- 17 de abril de 2024
- Publicado por: José Medeiros
- Categorias: Notícias CTB Nacional, Notícias CTB-RJ
O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região reconduziu nesta segunda-feira, dia 15//4, o metalúrgico da CSN, Edimar Miguel Pereira Leite à presidência do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.
A decisão foi proferida pela desembargadora do Trabalho, Marcia Regina Leal Campos, e declara nula a reunião realizada no dia 29/2, que o destituiu da presidência e remanejou os demais diretores de suas funções na diretoria administrativa.
A liminar impõem que seja determinada a imediata recondução do Edimar Miguel ao cargo que foi legitimamente eleito, com todos os direitos e poderes, segundo o Estatuto da entidade sindical. Além disso, que seja determinada a imediata recondução de todos os demais diretores “remanejados” a seus cargos originais. E consequentemente, seja oficiado o Cartório do Primeiro Ofício de Volta Redonda para suspender os efeitos do registro da ata do sindicato. Assim como, que seja determinada a expedição de ofício, com urgência a todos o bancos que a entidade tem conta, para que seja mantida a verdadeira e legitima titularidade da conta.
Essa decisão do Tribunal Regional do Trabalho reconheceu que a ação do presidente Edimar, que encaminhou ao Conselho Fiscal da entidade o cumprimento do seu papel em exigir a prestação de contas do tesoureiro, que motivou o seu afastamento, foi legitima e está dentro das atribuições do cargo que ocupa.
A categoria comemora mais essa vitória, após anos de luta que Edimar vem liderando à frente da Oposição Metalúrgica. “Hoje, comemoramos mais essa vitória na luta pelo resgate do nosso sindicato às mãos do peão, verdadeiro e legitimo merecedor de todas as conquistas do nosso sindicato. Agradeço a todas as mulheres e homens de aço, a confiança, o apoio e a solidariedade a nossa luta em defesa de melhores condições de vida e de trabalho dos metalúrgicos do Sul Fluminense”, agradece Edimar, presidente.
O Presidente da CTB-RJ também se manifestou sobre o tema:
“Essa decisão recoloca as coisas no seu devido lugar. É inconcebível aceitar esse golpe como uma coisa qualquer. Foi uma cassação de mandato ao arrepio do estatuto e da constituição. Em ambos os casos, o direito de defesa está previsto e a única instância que tem esse poder é a assembleia da categoria. É lamentável que a orientação tenha sido dada por uma central sindical que se diz democrática, que defende a democracia operária. Tudo balela. Eles aprenderam com o Eduardo Cunha como se dá golpe. O que também nos impressionou foi a aliança do grupo golpista com os patrões das empresas da região. Ficou tão evidente a relação promíscua com os donos das empresas que no dia seguinte ao golpe eles já estavam liberados do ponto. Nesse angu tem caroço. Mas finalmente prevaleceu a justiça. Agora é retomar o sindicato e mais uma vez, devolve-lo pra categoria.” – Afirmou Paulo Sérgio Farias