Mulheres da CTB-RJ mobilizam para Marcha das Margaridas

A Marcha das Margaridas entra na reta final de mobilização e as mulheres trabalhadoras da CTB Rio de Janeiro estão a todo vapor nas mobilizações. Lideradas pela Secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-RJ, Débora Henrique, as cetebistas prometem uma participação forte no evento que, na visão da Secretária Débora Henrique “será o grande evento pós-eleição do Presidente Lula”.

Débora está focada na mobilização. A Secretária da Mulher Trabalhadora trabalha para garantir uma participação massiva da CTB-RJ no encontro. Para isso, convoca todos os sindicatos da base da CTB a reforçar essa mobilização, enviando, todas as entidades, um grande número de mulheres para essa importante marcha.

O evento vai acontecer em Brasília, entre os dias 15 e 16 de Agosto. A CTB-RJ e outras entidades, como a Contag, estão viabilizando o transporte. Quem tiver interesse em participar ou construir uma caravana do seu sindicato, deve procurar a Secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-RJ, Débora Henrique.

O que é a Marcha das Margaridas?

Trabalhadoras rurais do campo e da floresta realizam, nos dias 15 e 16 de agosto, em Brasília, a sétima edição da Marcha das Margaridas. A mobilização deste ano tem o lema Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver.

A marcha é organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), com o apoio de outras entidades sindicais. Participam camponesas, quilombolas, indígenas, cirandeiras, quebradeiras de coco, pescadoras, marisqueiras, ribeirinhas e extrativistas de todo o Brasil.

A pauta de reivindicações é composta por 13 eixos:

  • Democracia participativa e soberania popular
  • Poder e participação política das mulheres
  • Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo
  • Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade
  • Proteção da natureza com justiça ambiental e climática
  • Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética
  • Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios (territórios costeiros, influenciados pela maré)
  • Direito de acesso e uso social da biodiversidade e defesa dos bens comuns
  • Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional
  • Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda
  • Saúde, previdência e assistência social pública, universal e solidária
  • Educação pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo
  • Universalização do acesso à internet e inclusão digital
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