- 18 de julho de 2025
- Publicado por: José Medeiros
- Categorias: Notícias CTB Nacional, Notícias CTB-RJ

O fato de Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, ter sido alvo de uma ação da Polícia Federal para instalação de uma tornozeleira eletrônica, por risco de fuga, não é apenas mais um capítulo das investigações em curso — é a comprovação de que ele não tem compromisso com o Brasil, com a democracia e com os trabalhadores e trabalhadoras deste país.
Derrotado nas urnas, Bolsonaro jamais aceitou a decisão soberana do povo. Ao invés disso, incentivou o golpismo, atacou as instituições, espalhou mentiras sobre o sistema eleitoral e, mesmo estando fora do país, foi um dos principais articuladores da tentativa frustrada de golpe de Estado durante os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Não satisfeito, cometeu crime atrás de crime: falsificou cartão de vacina, desviou joias públicas, usou a máquina do Estado para fins pessoais e, acima de tudo, desprezou a vida do povo ao sabotar a vacinação e negar a ciência no auge da pandemia.
O Brasil jamais esquecerá as quase 700 mil vidas perdidas para a COVID-19 — muitas delas por falta de vacina, de oxigênio, de assistência e de respeito por parte de quem ocupava a Presidência. São os filhos e filhas da classe trabalhadora que mais morreram, que mais ficaram sem renda, sem emprego e sem atendimento no SUS. Bolsonaro não foi apenas negligente — foi criminoso. A justiça que agora o coloca sob monitoramento eletrônico é a mesma que o povo exige há anos: justiça pelos mortos da pandemia, pelos desmontes da saúde, da educação e dos direitos trabalhistas.
Para piorar, Eduardo Bolsonaro — deputado licenciado e atualmente morando nos Estados Unidos — articula com o governo norte-americano ataques à economia e à soberania nacional, como a taxação abusiva de todos os produtos brasileiros. Tudo isso como parte de uma estratégia desesperada para salvar o pai da cadeia e tentar desestabilizar o governo democraticamente eleito. A família Bolsonaro, aliada a interesses estrangeiros e antinacionais, segue atuando como inimiga da pátria e da classe trabalhadora.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Rio de Janeiro reafirma que ninguém está acima da lei. O Brasil não pode ser refém de uma família que trata o Estado como propriedade privada e a democracia como obstáculo. O monitoramento eletrônico é um passo, mas o povo exige mais: punição exemplar pelos crimes cometidos contra a nação e os trabalhadores.
Democracia Sempre, Ditadura Nunca Mais! Pelo direito à memória, à verdade, à justiça e à reparação. Por um Brasil soberano e com justiça social.
Rio de Janeiro, 18 de julho de 2025
Paulo Sérgio Farias
Presidente
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Rio de Janeiro