Vozes da Base: Maioria dos Trabalhadores Reafirma Sindicatos como Cruciais para seus Direitos

Um novo estudo joga luz sobre o verdadeiro sentimento da classe trabalhadora brasileira, desmentindo narrativas que tentam minar a importância da organização sindical e da luta por direitos. A pesquisa “O Trabalho e o Brasil”, conduzida pelo Vox Populi em parceria com centrais sindicais e o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), demonstra uma forte valorização dos sindicatos e um clamor por mais direitos e melhores condições de trabalho.

“Os resultados da pesquisa não surpreendem: a classe trabalhadora quer direitos, e ela reconhece a importância fundamental da nossa luta! O discurso de que o sindicato perdeu a relevância e de que o trabalhador quer a precarização cai por terra com dados concretos. Quase 70% dos brasileiros veem o sindicato como essencial, e mais da metade dos autônomos que já foram CLT querem voltar para a carteira assinada. Estes dados são agora nossa arma para potencializar nossa mobilização e cobrar das empresas e do poder público o respeito que o povo trabalhador merece”, afirma, Paulo Farias, presidente da CTB/RJ.

Os números falam por si e representam um duro golpe no discurso conservador e neoliberal. Quase 68% dos trabalhadores entrevistados consideram os sindicatos importantes ou muito importantes.

O estudo mostra que, apesar dos desafios impostos pela precarização e fragmentação da classe, como a informalidade, terceirização e práticas antissindicais, o desejo de filiação e o reconhecimento da importância da entidade persistem.

Outro dado revelador derruba o mito de que os trabalhadores preferem a chamada “flexibilização” em detrimento da segurança jurídica: quase 56% dos autônomos que já trabalharam com carteira assinada afirmam que “com certeza” gostariam de retornar ao regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Quando questionados sobre as prioridades para a ação sindical, os trabalhadores foram categóricos, refletindo a urgência de uma realidade de exploração e baixos salários no país:

  • 63,8% pedem melhores salários.
  • 36,6% pedem bons empregos.

Para a CTB, esses números reforçam nosso compromisso inegociável com a luta por aumentos reais e pela geração de empregos de qualidade, com todos os direitos assegurados.

A pesquisa também identificou que 52,4% dos entrevistados admitem não conhecer concretamente a atuação da entidade que os representa. 

“A CTB reconhece este desafio e reafirma o compromisso de intensificar a comunicação e a presença na base, rompendo as barreiras impostas pela fragmentação da classe trabalhadora para que todos os segmentos – da formalidade à informalidade – se sintam representados e integrados à luta por um Brasil mais justo e com trabalho decente para todos”, declara, Adilson Araújo, presidente da CTB Nacional.

CTB está na luta por direitos, salários dignos e empregos de qualidade!

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